Shiawase ni Yokoso
Sinopse: Há muito tempo atrás, um homem dono de uma ilha, criou a cidade perfeita. Apenas poderia entrar na cidade, pessoas que se destacassem na vida - não por dinheiro - e sim por talento. Após anos, a sociedade começou a questionar se os selecionados eram realmente talentosos, se as escolhas não eram favoritismo, ou até se tal cidade existia. Muitos passaram a espalhar rumores de que a cidade era apenas uma lenda, o que fez alguns talentosos que poderiam ter chance, deixarem de acreditar nela. O dono da cidade, resolveu então, deixar só pessoas que procurassem saber sobre a cidade entrar, mas antes teriam que passar por testes rigorosos. Aos que optarem por este caminho... A jornada pela felicidade em um paraíso começa aqui.
Gênero: Ação, aventura, drama, suspense e talvez um romance... mas isso depende dos seus personagens
Classificação: 12 anos [vai conter palavrões e violencia...]
Gênero: Ação, aventura, drama, suspense e talvez um romance... mas isso depende dos seus personagens
Classificação: 12 anos [vai conter palavrões e violencia...]
Prólogo Pt.1
Watanabe Megumi
Em um colégio em Tóquio, uma menina sentada em seu lugar na sala de aula, observava outras duas conversando sobre seus namorados. Ninguém estranhava o fato de ela estar anotando tudo em um bloco de notas, afinal era ela, Watanabe Megumi. Uma garota de longos cabelos negros e olhos azuis. Sua franja fazia sua pele branca se destacar. Foi quando ouviu um nome que chamou a sua atenção.
- Então a Hasegawa-senpai venceu? Incrível! – Um de seus colegas comentou na carteira ao lado. A garota começou a prestar atenção na conversa.
- Pois é. Nunca pensei que ela, com aquela personalidade que tem, fosse ganhar uma competição de dança – Megumi se lembrou do jeito da garota sobre quem falavam. Uma pessoa que despertava sua curiosidade, pois ela não era comum.
- Ouvi que a diretora deu um livro pra ela de presente... Mas não é um livro comum... É o “Shiawase – A cidade perfeita” – um terceiro entrou na conversa.
- Shiawase? Sério? – o primeiro debochou.
- Com licença, “Shiawase”? O que seria isso? – Megumi sentiu uma curiosidade enorme pelo nome.
- Você nunca ouviu sobre a Cidade Perfeita Shiawase? – perguntou o garoto recebendo um sinal negativo.
- Um cara, dono de uma ilha, criou lá uma cidade perfeita... Não sei exatamente como seria essa cidade... Mas ele disse que só as pessoas realmente talentosas poderiam entrar. Depois de um tempo, alguém realmente inteligente disse que não tem como tal lugar existir, afinal, quem decide quem são os talentosos merecedores de morar em uma cidade perfeita? – zoou o menino.
“Mas...” pensou a menina.
- É só uma lenda, pra mim soa mais como uma piada – disse o outro.
“E se realmente existir?” Ela pensou em procurar mais tarde materiais sobre.
- Você não esta interessada nesse lugar, não é? Afinal, não se iluda, ele não existe – o terceiro riu.
- Capaz! Lendas são lendas, até parece, só queria saber – disse Megumi dando um sorriso debochado. O que todos chamavam de mentira, Megumi chamava de atuação. Pois era uma perfeita atriz. Uma talentosa atriz.
Assim que a aula acabou, procurou pelo livro que seus colegas mencionaram em uma livraria. Achou muitos exemplares do livro. Afinal, achavam que o local não existia.
Comprou o livro e correu pra casa ler.
Após terminar de ler o livro dias depois, achou o email na ultima pagina e enviou “O que faço para entrar em Shiawase?”. Recebeu imediatamente a resposta. “Só estávamos aguardando seu email senhorita Watanabe, logo será enviado instruções para seu email. Portando, aguarde”.
Hasegawa Makoto
O ultimo dia de aula estava escrito no calendário. Ao lado um despertador começou a tocar. O que fez com que uma menina levanta-se e se dirigisse ao banheiro.
Ela se olhou no espelho. Por não se preocupar muito com futilidades, decidiu ter o corte de cabelo curto, o que, sem ela se importar, combinou com o rosto fino a deixando bonita. Ambos os cabelos e olhos possuem a mesma cor, preto. O que faz com que sua pele pareça mais pálida do que realmente é. Jogou uma agua no rosto para acordar.
- Hoje terei que esvaziar a sala do clube... – falou para si mesma. Após colocar o uniforme, dirigiu-se a cozinha e preparou seu café.
Escutou um barulho na porta de casa e foi ver o que era mesmo já imaginando o que poderia ser.
- Pai, o senhor bebeu a noite inteira de novo? – Perguntou ela levando seu pai até o quarto dele.
- Mary! Por que você teve que morrer? – foi a única coisa que saiu da boca dele.
A garota o deixou ali, deitado e foi tomar seu café. Sua mãe tinha morrido durante o parto. Seu pai se tornou alcoólatra. Teve que aprender a se virar.
- Ittekimasu! – falou a garota pegando o violão, sua bolsa e saindo de casa.
Andava tranquilamente em direção ao colégio quando ouviu seu nome sendo chamado.
- Hasegawa!
- Makoto!
Eram seus dois colegas de turma. Que se aproximavam.
- Eae seus lixos! – respondeu ela dando um soquinho no ombro de cada um.
- Ultimo dia então heim? – comentou um deles.
- Pra onde vocês vão depois do colégio? – o mais alto perguntou.
- Pra um bar! – disseram os dois mais baixos em um coro levando em seguida um soco na cabeça do mais alto.
- Não, vocês não vão e eu não perguntei isso – falou o mais alto.
- Eu vou pra faculdade e achar um emprego – o garoto mais baixo falou.
- Eu vou virar caminhoneiro... E você Makoto? – perguntou o garoto.
- Eu não sei o que posso fazer... Minha vida é enevoada... Nunca tenho certeza sobre o futuro – falou a garota pensativa.
- Eu acho que você deveria tentar descobrir sobre a cidade perfeita, até porque se ela for real, você é talentosa o suficiente pra entrar – falou o mais alto.
- Eu também acho – o mais baixo concordou. Makoto se sentiu desconfortável. Ela estava pensando muito na cidade perfeita nas ultimas semanas, mas não queria admitir isso.
- Olha o horário! Vamos acabar chegando atrasados – falou a garota para mudar de assunto.
Assim que a garota chegou, se deparou com uma de suas kouhai sentada em um galho de uma árvore a observando. Watanabe Megumi. A garota sabia que sempre era observada pela menor, mas nunca pensou em ir perguntar a razão.
Assim que tudo acabou a garota foi à sala do clube de dança pegar suas coisas.
Assim que terminou de empacotar suas coisas, olhou para o único objeto que havia restado. Uma porta retrato com uma foto sua e de seus primos.
Foi quando se lembrou de seu ultimo dia com seu primo mais velho, aquele que ela tanto amava.
“- Primo, pra onde tu acha que vai viajar? – perguntou a garota quando tinha seus 16 anos.
- Vou atrás de um reconhecimento – disse o garoto dois anos mais velho que ela.
- Reconhecimento? Mas o que? – riu a garota, mas parou quando viu a expressão séria dele – sério mesmo? Reconhecimento de que?
- Do meu talento – falou ele sorrindo e bagunçando os cabelos curtos dela – Acho que você vai entender algum dia, talvez até venha atrás.
- Quando vamos nos ver novamente? – perguntou a menina.
- Se tudo der certo, mais cedo do que nós dois esperamos...”
“É isso!” a garota correu e pegou um livro na sua mochila. Shiawase – A cidade perfeita. “Ele foi pra lá”
Rapidamente agarrou seu celular e mandou um email para o endereço descrito no livro.
Imediatamente recebeu a resposta.
“Estávamos esperando sua mensagem senhorita Hasegawa, logo mandaremos as instruções que terá que seguir, aguarde”.
Adéle
- Amor, você recebeu uma carta dos seus pais – Uma garota estregou o envelope pra outra que estava se arrumando.
A garota se olhou no espelho e viu sua amada segurando um envelope das pessoas que mais odiava na vida inteira.
Pegou o envelope e seu isqueiro. Começou a queimar o envelope com a carta dentro
Olhou para o espelho onde via seu reflexo. Cabelos escuros e lisos, pele clara e olhos claros. Ela tinha a aparência que toda mulher desejava ter e que todos os homens desejavam.
- Adéle! Você não pode fugir disso pra sempre – disse a garota atrás dela.
- Eu posso, e eu vou – falou a garota se levantando. Dando um selinho na garota e saindo.
Ela se encaminhou para a porta. Já fazia um ano que havia mandado o email para a cidade perfeita. Estava há um ano esperando as tais instruções.
Procurou por uma vitima. Sim, vitima. Olhou para uma panificadora e viu um homem de terno e gravata entrando na mesma.
- Bom dia, esta calor hoje não é? – a garota falou para o cara sorrindo. Ele automaticamente ficou hipnotizado pelo sorriso dela. Ela sabia disso.
- Pois é, um dos dias mais quentes do ano – o rapaz disse.
A garota pegou pão, bolo e uns biscoitos. Quando os dois chegaram ao caixa, ela entrou em ação com o plano.
- Droga! Esqueci minha carteira...
- Eu pago pra você – falou ele entrando na frente dela – As duas são juntas – falou ele pra moça no caixa.
- Obrigada – disse Adéle ao sair da padaria conversando com o cara.
- Será que você não gostaria de sair comigo? – o cara disse. Ela pegou um papel, anotou o numero do celular e entregou para ele. Ela amava a namorada, mas se aproveitava até o ultimo de cada pobre coitado que caia em sua rede.
- Olha o que eu trouxe pra você – Adéle chegou mostrando as coisas que o homem comprará para ela.
- Obrigada, eu estava realmente com vontade de comer doce – a garota falou.
- Vou indo para o treino agora – falou a garota.
- Você deveria parar com o Jiu-Jitsu, você já é boa o suficiente – Falou.
- Não o suficiente...
Saiu e foi para a academia. Onde venceu os três professores. Em uma luta.
Após o treino voltou para casa fumando. Que era a única coisa que a acalmava.
- Amor, você me abandonaria algum dia? – a outra garota perguntou do nada.
- Não sei... Depende – respondeu Adéle quando estavam comendo. Quando percebeu que sua amada a olhava preocupada. Ela levantou, fez a garota levantar e a puxou pela mão até seu quarto onde a beijou vorazmente.
Ela a amava, mas não sabia se conseguiria deixa-la quando chegasse a hora. Por isso, estava aproveitando ao máximo seu resto de tempo com ela.
Nicolas Black
Era uma tarde quente, onde em uma biblioteca um garoto – recém órfão – pesquisava sobre uma organização que o deixara sem os pais. O garoto de pele clara, olhos vermelhos em um tom escuro e cabelos loiros. Procurava mais informações.
- Você nunca ouviu a lenda da cidade perfeita?! – um soldado na biblioteca se surpreendeu ou ver que o colega não sabia sobre.
Nicolas começou a prestar atenção na conversa.
- A cidade perfeita é pra onde vão os mais talentosos do mundo, mas não se sabe se o lugar realmente existe – o mesmo que explicou gritou – Leia esse livro.
- Por que eu me interessaria sobre isso? Não tenho talento algum, o único realmente talentoso não é nem um soldado, é um garoto, aquele tal Black – falou o outro – Agora vamos, se não estaremos ferrados de vez.
O garoto viu que os soldados saíram e pegou o livro que eles disseram, colocou em sua mochila e saiu da biblioteca.
Enquanto praticava tiro ao alvo com dois revolveres, o garoto pensava sobre essa tal cidade perfeita. Não havia mais nada para ele ali. Pegou o livro e mandou uma mensagem para o email que viu no livro.
“Estavamos o aguardando, senhor Black. Sua habilidade com armas será de extrema utilidade nessa viagem, aguarde as instruções”
Eric B. Springer
Um garoto com a pele levemente bronzeada, alto e corpo definido. Andava pelas ruas desconhecidas japonesas. O loiro havia acabado de chegar ao país e já havia conquistado algumas mulheres só com seus olhos verdes.
- Meu jovem, não quer entrar para tomar um chá? Parece cansado – uma senhora de idade perguntou para o rapaz que passava em frente a sua casa.
- Ah claro, obrigada – o garoto aceitou o pedido, pois a senhora parecia legal.
- É raro ver alguém bonito como você por aqui... por acaso é modelo, ou ator? – a senhora perguntou.
- Não senhora – falou o garoto sorrindo.
- Mas sua beleza não é normal, garoto – falou a senhora – conseguiria fácil entrar em Shiawase com ela.
- Perdão, mas... shiawase? – perguntou o garoto curioso.
- Nunca ouviu falar da cidade perfeita? – a senhora perguntou surpresa.
- Não sou japonês como pode perceber – o garoto comentou – Sou alemão.
- E o que faz um alemão tão longe de casa? – a senhora perguntou se dirigindo a sala ao lado.
- Eu meio que fugi... Ou fui expulso de casa... Na verdade abandonei minha casa... Agora estou atrás de um lugar pra morar – falou alto para que a senhora escutasse na sala ao lado.
- Aqui está. Você chegou longe, mas pode ir mais longe ainda rapaz – ela lhe entregou um livro.
- “Shiawase: a cidade perfeita” isso deve ser no mínimo... Interessante – comentou.
- Você pode ficar aqui até terminar o livro e se decidir se vai pra lá ou não – a senhora falou o deixando sozinho quando ele abriu o livro.
Passou apenas dois dias até o jovem de 20 anos terminar o livro. Achou interessante tudo interessante.
- Senhora, você acha que esse livro é real? – perguntou assim que terminou.
- Meu neto foi para lá, se ele não voltou até hoje, ou não acharam o corpo dele morto, quer dizer que existe – falou a senhora.
- Vovó! – ouviu-se a voz de uma garota entrando na casa.
- Makoto! – a senhora abraçou a garota.
“Ai não, a garota se me ver vai se apaixonar” o garoto começou a entrar em pânico.
- Quem é esse mané loiro? – perguntou a garota. “Mané?! Nada feminina ela...” – Ah! Não importa. Achei essa foto aqui...
- Fique com ela, ela é sua, sei o quanto gostava do seu primo...
- É... Ainda vou encontra-lo – falou a garota.
- Assim seja – disse a senhora sorrindo.
- Tchau vovó – falou a garota saindo da casa sem se importar com o garoto loiro.
- Se cuide – a senhora disse.
- Ela foi a primeira que não ligou pra minha aparência – comentou o jovem sentado.
- Ela não é garota de se apaixonar, todos já tivemos duvidas se ela realmente é uma menina... ou humana – falou a senhora – Ela ama muito cantar e dançar e o primo pra pensar em ter namorado.
- Estranho – comentou ele mais pra sí do que pra senhora.
- Acho que ela vai pra Shiawase atrás dele – disse ela – Já se decidiu?
- Eu vou pra lá – falou ele – Mas preciso de um celular pra mandar o email.
- Use o meu – Ela entregou o celular dela. “Senhoras usando celular... Esses idosos ficando cada vez mais modernos”. O garoto mandou o email e logo veio a resposta:
“Está atrasado senhor Bernardo. Aguarde as instruções que lhe enviaremos”
Em um colégio em Tóquio, uma menina sentada em seu lugar na sala de aula, observava outras duas conversando sobre seus namorados. Ninguém estranhava o fato de ela estar anotando tudo em um bloco de notas, afinal era ela, Watanabe Megumi. Uma garota de longos cabelos negros e olhos azuis. Sua franja fazia sua pele branca se destacar. Foi quando ouviu um nome que chamou a sua atenção.
- Então a Hasegawa-senpai venceu? Incrível! – Um de seus colegas comentou na carteira ao lado. A garota começou a prestar atenção na conversa.
- Pois é. Nunca pensei que ela, com aquela personalidade que tem, fosse ganhar uma competição de dança – Megumi se lembrou do jeito da garota sobre quem falavam. Uma pessoa que despertava sua curiosidade, pois ela não era comum.
- Ouvi que a diretora deu um livro pra ela de presente... Mas não é um livro comum... É o “Shiawase – A cidade perfeita” – um terceiro entrou na conversa.
- Shiawase? Sério? – o primeiro debochou.
- Com licença, “Shiawase”? O que seria isso? – Megumi sentiu uma curiosidade enorme pelo nome.
- Você nunca ouviu sobre a Cidade Perfeita Shiawase? – perguntou o garoto recebendo um sinal negativo.
- Um cara, dono de uma ilha, criou lá uma cidade perfeita... Não sei exatamente como seria essa cidade... Mas ele disse que só as pessoas realmente talentosas poderiam entrar. Depois de um tempo, alguém realmente inteligente disse que não tem como tal lugar existir, afinal, quem decide quem são os talentosos merecedores de morar em uma cidade perfeita? – zoou o menino.
“Mas...” pensou a menina.
- É só uma lenda, pra mim soa mais como uma piada – disse o outro.
“E se realmente existir?” Ela pensou em procurar mais tarde materiais sobre.
- Você não esta interessada nesse lugar, não é? Afinal, não se iluda, ele não existe – o terceiro riu.
- Capaz! Lendas são lendas, até parece, só queria saber – disse Megumi dando um sorriso debochado. O que todos chamavam de mentira, Megumi chamava de atuação. Pois era uma perfeita atriz. Uma talentosa atriz.
Assim que a aula acabou, procurou pelo livro que seus colegas mencionaram em uma livraria. Achou muitos exemplares do livro. Afinal, achavam que o local não existia.
Comprou o livro e correu pra casa ler.
Após terminar de ler o livro dias depois, achou o email na ultima pagina e enviou “O que faço para entrar em Shiawase?”. Recebeu imediatamente a resposta. “Só estávamos aguardando seu email senhorita Watanabe, logo será enviado instruções para seu email. Portando, aguarde”.
Hasegawa Makoto
O ultimo dia de aula estava escrito no calendário. Ao lado um despertador começou a tocar. O que fez com que uma menina levanta-se e se dirigisse ao banheiro.
Ela se olhou no espelho. Por não se preocupar muito com futilidades, decidiu ter o corte de cabelo curto, o que, sem ela se importar, combinou com o rosto fino a deixando bonita. Ambos os cabelos e olhos possuem a mesma cor, preto. O que faz com que sua pele pareça mais pálida do que realmente é. Jogou uma agua no rosto para acordar.
- Hoje terei que esvaziar a sala do clube... – falou para si mesma. Após colocar o uniforme, dirigiu-se a cozinha e preparou seu café.
Escutou um barulho na porta de casa e foi ver o que era mesmo já imaginando o que poderia ser.
- Pai, o senhor bebeu a noite inteira de novo? – Perguntou ela levando seu pai até o quarto dele.
- Mary! Por que você teve que morrer? – foi a única coisa que saiu da boca dele.
A garota o deixou ali, deitado e foi tomar seu café. Sua mãe tinha morrido durante o parto. Seu pai se tornou alcoólatra. Teve que aprender a se virar.
- Ittekimasu! – falou a garota pegando o violão, sua bolsa e saindo de casa.
Andava tranquilamente em direção ao colégio quando ouviu seu nome sendo chamado.
- Hasegawa!
- Makoto!
Eram seus dois colegas de turma. Que se aproximavam.
- Eae seus lixos! – respondeu ela dando um soquinho no ombro de cada um.
- Ultimo dia então heim? – comentou um deles.
- Pra onde vocês vão depois do colégio? – o mais alto perguntou.
- Pra um bar! – disseram os dois mais baixos em um coro levando em seguida um soco na cabeça do mais alto.
- Não, vocês não vão e eu não perguntei isso – falou o mais alto.
- Eu vou pra faculdade e achar um emprego – o garoto mais baixo falou.
- Eu vou virar caminhoneiro... E você Makoto? – perguntou o garoto.
- Eu não sei o que posso fazer... Minha vida é enevoada... Nunca tenho certeza sobre o futuro – falou a garota pensativa.
- Eu acho que você deveria tentar descobrir sobre a cidade perfeita, até porque se ela for real, você é talentosa o suficiente pra entrar – falou o mais alto.
- Eu também acho – o mais baixo concordou. Makoto se sentiu desconfortável. Ela estava pensando muito na cidade perfeita nas ultimas semanas, mas não queria admitir isso.
- Olha o horário! Vamos acabar chegando atrasados – falou a garota para mudar de assunto.
Assim que a garota chegou, se deparou com uma de suas kouhai sentada em um galho de uma árvore a observando. Watanabe Megumi. A garota sabia que sempre era observada pela menor, mas nunca pensou em ir perguntar a razão.
Assim que tudo acabou a garota foi à sala do clube de dança pegar suas coisas.
Assim que terminou de empacotar suas coisas, olhou para o único objeto que havia restado. Uma porta retrato com uma foto sua e de seus primos.
Foi quando se lembrou de seu ultimo dia com seu primo mais velho, aquele que ela tanto amava.
“- Primo, pra onde tu acha que vai viajar? – perguntou a garota quando tinha seus 16 anos.
- Vou atrás de um reconhecimento – disse o garoto dois anos mais velho que ela.
- Reconhecimento? Mas o que? – riu a garota, mas parou quando viu a expressão séria dele – sério mesmo? Reconhecimento de que?
- Do meu talento – falou ele sorrindo e bagunçando os cabelos curtos dela – Acho que você vai entender algum dia, talvez até venha atrás.
- Quando vamos nos ver novamente? – perguntou a menina.
- Se tudo der certo, mais cedo do que nós dois esperamos...”
“É isso!” a garota correu e pegou um livro na sua mochila. Shiawase – A cidade perfeita. “Ele foi pra lá”
Rapidamente agarrou seu celular e mandou um email para o endereço descrito no livro.
Imediatamente recebeu a resposta.
“Estávamos esperando sua mensagem senhorita Hasegawa, logo mandaremos as instruções que terá que seguir, aguarde”.
Adéle
- Amor, você recebeu uma carta dos seus pais – Uma garota estregou o envelope pra outra que estava se arrumando.
A garota se olhou no espelho e viu sua amada segurando um envelope das pessoas que mais odiava na vida inteira.
Pegou o envelope e seu isqueiro. Começou a queimar o envelope com a carta dentro
Olhou para o espelho onde via seu reflexo. Cabelos escuros e lisos, pele clara e olhos claros. Ela tinha a aparência que toda mulher desejava ter e que todos os homens desejavam.
- Adéle! Você não pode fugir disso pra sempre – disse a garota atrás dela.
- Eu posso, e eu vou – falou a garota se levantando. Dando um selinho na garota e saindo.
Ela se encaminhou para a porta. Já fazia um ano que havia mandado o email para a cidade perfeita. Estava há um ano esperando as tais instruções.
Procurou por uma vitima. Sim, vitima. Olhou para uma panificadora e viu um homem de terno e gravata entrando na mesma.
- Bom dia, esta calor hoje não é? – a garota falou para o cara sorrindo. Ele automaticamente ficou hipnotizado pelo sorriso dela. Ela sabia disso.
- Pois é, um dos dias mais quentes do ano – o rapaz disse.
A garota pegou pão, bolo e uns biscoitos. Quando os dois chegaram ao caixa, ela entrou em ação com o plano.
- Droga! Esqueci minha carteira...
- Eu pago pra você – falou ele entrando na frente dela – As duas são juntas – falou ele pra moça no caixa.
- Obrigada – disse Adéle ao sair da padaria conversando com o cara.
- Será que você não gostaria de sair comigo? – o cara disse. Ela pegou um papel, anotou o numero do celular e entregou para ele. Ela amava a namorada, mas se aproveitava até o ultimo de cada pobre coitado que caia em sua rede.
- Olha o que eu trouxe pra você – Adéle chegou mostrando as coisas que o homem comprará para ela.
- Obrigada, eu estava realmente com vontade de comer doce – a garota falou.
- Vou indo para o treino agora – falou a garota.
- Você deveria parar com o Jiu-Jitsu, você já é boa o suficiente – Falou.
- Não o suficiente...
Saiu e foi para a academia. Onde venceu os três professores. Em uma luta.
Após o treino voltou para casa fumando. Que era a única coisa que a acalmava.
- Amor, você me abandonaria algum dia? – a outra garota perguntou do nada.
- Não sei... Depende – respondeu Adéle quando estavam comendo. Quando percebeu que sua amada a olhava preocupada. Ela levantou, fez a garota levantar e a puxou pela mão até seu quarto onde a beijou vorazmente.
Ela a amava, mas não sabia se conseguiria deixa-la quando chegasse a hora. Por isso, estava aproveitando ao máximo seu resto de tempo com ela.
Nicolas Black
Era uma tarde quente, onde em uma biblioteca um garoto – recém órfão – pesquisava sobre uma organização que o deixara sem os pais. O garoto de pele clara, olhos vermelhos em um tom escuro e cabelos loiros. Procurava mais informações.
- Você nunca ouviu a lenda da cidade perfeita?! – um soldado na biblioteca se surpreendeu ou ver que o colega não sabia sobre.
Nicolas começou a prestar atenção na conversa.
- A cidade perfeita é pra onde vão os mais talentosos do mundo, mas não se sabe se o lugar realmente existe – o mesmo que explicou gritou – Leia esse livro.
- Por que eu me interessaria sobre isso? Não tenho talento algum, o único realmente talentoso não é nem um soldado, é um garoto, aquele tal Black – falou o outro – Agora vamos, se não estaremos ferrados de vez.
O garoto viu que os soldados saíram e pegou o livro que eles disseram, colocou em sua mochila e saiu da biblioteca.
Enquanto praticava tiro ao alvo com dois revolveres, o garoto pensava sobre essa tal cidade perfeita. Não havia mais nada para ele ali. Pegou o livro e mandou uma mensagem para o email que viu no livro.
“Estavamos o aguardando, senhor Black. Sua habilidade com armas será de extrema utilidade nessa viagem, aguarde as instruções”
Eric B. Springer
Um garoto com a pele levemente bronzeada, alto e corpo definido. Andava pelas ruas desconhecidas japonesas. O loiro havia acabado de chegar ao país e já havia conquistado algumas mulheres só com seus olhos verdes.
- Meu jovem, não quer entrar para tomar um chá? Parece cansado – uma senhora de idade perguntou para o rapaz que passava em frente a sua casa.
- Ah claro, obrigada – o garoto aceitou o pedido, pois a senhora parecia legal.
- É raro ver alguém bonito como você por aqui... por acaso é modelo, ou ator? – a senhora perguntou.
- Não senhora – falou o garoto sorrindo.
- Mas sua beleza não é normal, garoto – falou a senhora – conseguiria fácil entrar em Shiawase com ela.
- Perdão, mas... shiawase? – perguntou o garoto curioso.
- Nunca ouviu falar da cidade perfeita? – a senhora perguntou surpresa.
- Não sou japonês como pode perceber – o garoto comentou – Sou alemão.
- E o que faz um alemão tão longe de casa? – a senhora perguntou se dirigindo a sala ao lado.
- Eu meio que fugi... Ou fui expulso de casa... Na verdade abandonei minha casa... Agora estou atrás de um lugar pra morar – falou alto para que a senhora escutasse na sala ao lado.
- Aqui está. Você chegou longe, mas pode ir mais longe ainda rapaz – ela lhe entregou um livro.
- “Shiawase: a cidade perfeita” isso deve ser no mínimo... Interessante – comentou.
- Você pode ficar aqui até terminar o livro e se decidir se vai pra lá ou não – a senhora falou o deixando sozinho quando ele abriu o livro.
Passou apenas dois dias até o jovem de 20 anos terminar o livro. Achou interessante tudo interessante.
- Senhora, você acha que esse livro é real? – perguntou assim que terminou.
- Meu neto foi para lá, se ele não voltou até hoje, ou não acharam o corpo dele morto, quer dizer que existe – falou a senhora.
- Vovó! – ouviu-se a voz de uma garota entrando na casa.
- Makoto! – a senhora abraçou a garota.
“Ai não, a garota se me ver vai se apaixonar” o garoto começou a entrar em pânico.
- Quem é esse mané loiro? – perguntou a garota. “Mané?! Nada feminina ela...” – Ah! Não importa. Achei essa foto aqui...
- Fique com ela, ela é sua, sei o quanto gostava do seu primo...
- É... Ainda vou encontra-lo – falou a garota.
- Assim seja – disse a senhora sorrindo.
- Tchau vovó – falou a garota saindo da casa sem se importar com o garoto loiro.
- Se cuide – a senhora disse.
- Ela foi a primeira que não ligou pra minha aparência – comentou o jovem sentado.
- Ela não é garota de se apaixonar, todos já tivemos duvidas se ela realmente é uma menina... ou humana – falou a senhora – Ela ama muito cantar e dançar e o primo pra pensar em ter namorado.
- Estranho – comentou ele mais pra sí do que pra senhora.
- Acho que ela vai pra Shiawase atrás dele – disse ela – Já se decidiu?
- Eu vou pra lá – falou ele – Mas preciso de um celular pra mandar o email.
- Use o meu – Ela entregou o celular dela. “Senhoras usando celular... Esses idosos ficando cada vez mais modernos”. O garoto mandou o email e logo veio a resposta:
“Está atrasado senhor Bernardo. Aguarde as instruções que lhe enviaremos”
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Ta ai galera, o a primeira parte de um Prólogo dividido em 2... na semana que vem eu lanço a segunda parte, vai ser como anime, um capitulo por semana.
No próximo vou apresentar os personagens que faltam.